A estratégia como invenção: as políticas públicas de educação na cidade do Rio de Janeiro entre 1922 e 1935.

Esta pesquisa foi dedicada à abordagem das estratégias de reforma da educação pública na capital federal do Brasil entre os anos de 1922 e 1935. Ela teve como objetivo compreender as iniciativas de implementação de políticas públicas na área da educação, então acionadas na Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal.

Esta pesquisa foi dedicada à abordagem das estratégias de reforma da educação pública na capital federal do Brasil entre os anos de 1922 e 1935. Ela teve como objetivo compreender as iniciativas de implementação de políticas públicas na área da educação, então acionadas na Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal. Em especial, propôs-se a investigar as ações que Carneiro Leão no quadriênio 1922- 1926, Fernando de Azevedo entre 1927 e 1930 e Anísio Teixeira de 1932 a 1935 desenvolveram nessa instância da prefeitura do Rio de Janeiro. Para tanto, pesquisou uma série de textos produzidos no âmbito da administração pública. Relatórios, atas e legislação, bem como correspondências e até publicações em periódicos informaram acerca das várias tentativas de controle das práticas escolares e seus óbices. Igualmente, foram fontes para o estudo da administração central do ensino no Distrito Federal as memórias e parte da produção intelectual de seus principais componentes. Ao final da análise, concluiu-se que toda uma inconfessa atividade de improvisação e invenção cotidiana contribuiu para a reforma da educação pública no período. No estudo dos serviços educacionais e de sua burocracia, sobretudo, interessou mostrar as estratégias de controle e organização do funcionamento escolar como uma incessante invenção de subterfúgios e artifícios da ação administrativa. Para além disso, importou considerar o modo de administrar a educação pública segundo suas formalidades, a partir das suas normas regulamentares. Nesse sentido, predominou uma preocupação com os desdobramentos que, por meio das estratégias de reforma do ensino, a ação sobre os espaços e temporalidades da escola, sobre a carreira docente e sua especialização e sobre as populações escolares logrou alcançar à época. Em virtude dessas relações, a pesquisa, por um lado, ocupou-se da inventividade da ação administrativa e, por outro, das políticas públicas de educação que a Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal gerou entre 1922 e 1935.

 

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